dentro

Como eu entrei na vida dos meus pais

Dia 31 de outubro de 2014, era um dia comum, como outro qualquer, meus pais saíram do escritório para almoçar e passaram na frente do mesmo petshop que passam todos os dias, aquele petshop que sempre tem animaizinhos lindos para adoção, mas dessa vez, por algum motivo, eles pararam para olhar o gatinho que estava dentro da gaiolinha, e essa gatinha era eu.

Como eu não sou boba nem nada, assim que eles chegaram pertinho, coloquei a minha patinha pra fora, e quando fui receber um carinho, puxei o dedo do papai pra dentro da gaiola, como se pedisse pra ele ficar ali, comigo, pra sempre.

Que coração não se derreteria com esses meus olhinhos? Meus pais foram pedir mais informações da tia do pet, queriam saber se eu era menina ou menino, e elas disseram que eu era uma menininha linda de dois meses e que eles deveriam ficar comigo.

Bom, aqui em casa nós somos em 6, 2 gatinhas e 4 cachorros, e esse tipo de decisão precisa ser pensada, afinal de contas, todos somos super a favor da adoção responsável. Quando meus pais chegaram no escritório, conversaram entre eles e com os meus avós, a decisão foi a seguinte: LIGA LOOOGO PRO PET!!! Viu só, não disse que seria difícil resistir aos meus olhinhos?

A mamãe ligou e disse que queria muito ficar comigo, a tia do pet disse que eu estava sob a guarda de uma protetora super cuidadosa em relação aos adotantes (o que está mais do que certo, viva a posse responsável), e que ela entraria em contato comigo. Eu só ficava pensando que eu queria looogo ir pra casa dos meus pais, já amei a minha família desde sempre!

A tia ligou pra mamãe e fez vááárias perguntas sobre a nossa casa e disse que viria conhecer, a verdade é que meus pais adorarammm a minha tutora e ela adorou a minha família, ou seja, eu poderia mesmo mesmo mesmo ficar com eles!!! No mesmo dia meus pais vieram me buscar, eu vim toda animada pra casa, como se morasse ali desde sempre e logo me senti parte da família.

Ter uma família é importante, acho que todo bichinho merece ter uma família para amar, um colinho, um potinho cheio de ração e uma caminha quente, acho mesmo, de verdade. E eu sou feliz de ter a minha família! 🙂

Com o passar do tempo, a tia que cuidou de mim antes dos meus pais me adotarem contou várias coisas pra mamãe sobre a minha vida antes de ser adotada. Confesso que eu dei muita sorte desde bebêzinha, tive uma mamãe gato linda, e essa minha mamãe deu sorte de ser adotada pela filha da minha tutora, ou seja, todas temos uma linda família.

E tive irmãozinhos que são a minha caraaaa, só que bem menores, afinal de contas, eu sou uma gatinha gigante, quer dizer, eu tenho ossos largos, mas estou super em forma *cof cof*

Aliás, sabia que quando eu fui adotada o meu nome era Mel? Por causa dos meus olhinhos enoooormes e castanhos? Eu achava lindo e super combinava comigo, mas convenhamos que Sayuri é muito mais a minha cara, não é verdade? Adoro meu nome! 😀

E foi assim a minha super jornada até cruzar o caminho de pessoas que me amam com todas as minhas qualidades e defeitos (quer dizer, não que eu tenha qualquer defeito hehe)

Espero que tenham gostado da minha história!

Lambeijos! :*

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Escrito por Cris Assanuma

Ilustradora, criadora de conteúdo e funcionária de 3 gatas e um cachorro que acha que é gato.

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