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Boss e o Rio de Janeiro, um caso de amor verdadeiro

Quando o Boss entrou na minha vida, meu mundinho ficou de cabeça para baixo, estou acostumada com cães grandes e fortes, aliás, aqui em casa até as nossas gatas são grandes (sim, 3 Boss são 1 Sayuri, parece exagero mas é verdade, a Sayuri tem 3 vezes o peso do Boss), eu fiquei perdida.

O Boss não veio com manual, mas eu tenho amigas incríveis e super preocupadas que me deram várias dicas, conselhos e todas essas coisas. O problema é que junto com tudo isso, elas me deixaram com muito medo, medo dele se machucar, de ser frágil demais, de não comer direito ou de comer bem demais, dele em relação a outros animais…enfim, vários medos. Aqui a paranoia reinou.

O meu primeiro mês foi o mais complicado, ele era muito pequenininho, tinha um quilinho só, era pequenininho de tudo, mas foi incrível como ele se adaptou com tudo super rápido, ele e a Sayuri viraram melhores amigos, daqueles que dividem até a bolsinha de transporte, já a Laila e o Boris mudaram o seu jeito de brincar para acolher o novo membro da família, a Laila fica de barriga pra cima pro Boss subir pra brincar.

Acho que o maior problema no final das contas era EU.

Entender que mesmo pequenininho daquele jeito ele era mais independente do que eu imaginava não era nada fácil, me controlei muito para não carregá-lo no colo o tempo todo ao invés de deixá-lo andar no chão ou pegá-lo por qualquer coisinha. Bom, mas a verdade é que eu não recrimino nenhuma mamãe de pet que faça isso, realmente não é fácil e a gente conhece os limites das nossas crianças.

No meu caso eu descobri que o Boss é um cãozinho destemido, não tem medo de outros animais, nem de barulho, nem de pessoas, nem de movimento…e nem de nada (pelo menos não até agora).  Adora bichos, adora brincar, corre MUITO, anda na coleira, late, rosna…

E a minha prova final sobre os meus medos foi semana passada: Fizemos nossa primeira viagem juntos, fomos para o Rio de Janeiro.

Era uma viagem rápida e a trabalho, mas o meu trabalho é muito gostoso, e nessa viagem o Boss fazia parte dele, fomos gravar várias matérias e fazer fotos com a Luiza Cervenka.

Primeira matéria: “Como viajar com seu pet de avião?” Pois é, nem eu sabia…não vou entrar em muitos detalhes, quando sair a matéria eu posto para vocês poderem acompanhar como foi. Só sei que eu estava super tensa. Como seria? Ele ficaria tranquilo durante o voo? Será que enjoaria? Que choraria? Pois bem, ele dormiu a viagem toda, tanto na ida quanto na volta!rs
Um medo a menos para a listinha de medos da Cris.

Segunda matéria: “Como ensinar seu cão a entrar no mar”, minha primeira “recomendação” foi: “-Pelo AMORDEDEUSSOCORRO não solta a guia dele por nada”. E o que aconteceu? Aquele cotoquinho de cachorro, que agora está enoooorme com seus 2 quilos e meio (aposto que esse “meio” é só pelo), AMOU o mar, AMOU a água, AMOU a areia, AMOU tudo. Brincou, correu, pulou…enfim, foi fantástico ver a alegria dele.

Acho que nunca vi o Boss tão feliz.

E por aí as matérias foram acontecendo, o Boss nos acompanhou em cada uma delas, cavou buraco na areia, ficou todo sujo SIM, curtiu um ventinho em cima da pedra, tomou água de coco, ou seja, hoje ele é um cãozinho 100% carioca.

Resumão da nossa viagem: O Boss não é feito de açúcar (repito isso pra mim mesma como se fosse um mantra).

Eu continuo sendo uma mãe cheias de medos e cautelas, mas isso é ótimo, e eu acho ótimo que vocês sejam assim também, mas eu vou deixar ele brincar, ele conhecer outros cachorros (menores, maiores…tanto faz), ele se sujar todo, entrar no mar, cavar buraco na areia, subir na pedra comigo…enfim, vou deixar ele ser cachorro, com todo amor, zelo e cautela que as mães têm.

Seja feliz, meu pequeno carioca!

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Escrito por Cris Assanuma

Ilustradora, criadora de conteúdo e funcionária de 3 gatas e um cachorro que acha que é gato.

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